Ética na Maçonaria

Categoria: Cultura Maçônica Publicado em Domingo, 29 Setembro 2013

O irmão José Barbosa leite, Loja Estrela de Santos, filiada ao Grande Oriente Paulista, em artigo intitulado Ética Maçônica em 1977 no boletim Aprendiz,apresenta de forma totalmente aberta e sem medo de retaliações uma questão delicada que sentia em sua loja naquele momento,mas que podemos extrapolar para todas as demais lojas da atualidade em maior ou menor grau, independentemente de Potência ou de número de membros, qual seja, a hipocrisia entre o que se fala e o que se faz em termos de comportamento numa oficina maçônica.

Há bem pouco tempo, os maiores inimigos da Maçonaria eram agentes externos.

Governos ditatoriais e o clero de tempos em tempos desferiam ataques contra nossa Instituição e não queremos dizer que tudo isso passou, persistem ataques da ignorância e do preconceito, mas agora somaram-se ao clero extremistas de todas as crenças, ou mesmo sem crença nenhuma, que trazem discursos inflamados de ódio contra o “Demônio”, com quem frequentemente nos relacionam.

A multidão que os segue encontra, em seus templos e livrarias, uma infinidade de livros e artigos que destilam mortal veneno contra a Maçonaria. Livros esses que podem ser encontrados até mesmo nas livrarias comuns das grandes cidades.

Mas os atuais e mais mortais inimigos são os próprios maçons.

Os maçons mal selecionados, os não convictos e os despreparados, que trazem perigo constante à nossa instituição.

A falta de estudo e instrução maçônica produz maçons que desconhecem a Ordem, verdadeiros profanos de avental.

O desconhecimento da filosofia produz a ausência de autodisciplina, dificulta ou impede a reforma interior do Pesquisador da Verdade.

Com isso, prevalecem a vaidade, o orgulho, a arrogância, a indulgência, a presunsão, a preguiça.

Alguns maçons dão-se ao luxo de discordar das Leis e dos Regimentos Internos, sem falar no desprezo aos Rituais.

(Parte do Artigo)Ir.´. Paulo Garrido Macedo de Araújo

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